O texto foi elaborado após a
visita do autor, Marco Aurélio de Oliveira Fonseca, em aproximadamente 30
Micros e Pequenas Empresas de comércio e serviços da Região Metropolitana do
Rio de Janeiro para a realização de um mapeamento a fim de subsidiar ações de
desenvolvimento para o setor.
A maior parte das empresas
visitadas atua selecionando e encaminhando candidatos para empresas maiores.
Além das informações obtidas em cada uma das empresas visitadas, também foi
possível conseguir informações de varias outras empresas, o que fez com que
avaliasse à relação da TI com os pequenos negócios.
Mesmo que de forma isolada a
TI sempre esta presente nas empresas, porém por falta de conhecimento muitas
vezes passa despercebida.
Empresa, de pequeno porte, que
não apresenta estrutura organizacional não utiliza a TI como uma ferramenta
estratégica, no entanto a TI possuem recursos como softwares, informações
armazenadas podendo ser utilizadas pelo negócio, além de vários outros recursos.
A TI nós pequenos negócios
requer mais uma visão gerencial do que propriamente grandes investimentos, como
muitos imaginam.
Nas empresas visitadas foi
possível observar que o foco gerencial esta em ampliar as vendas/serviços,
porém muitos esquecem que para dar certo é essencial o funcionamento do todo e
isso só é alcançado com a utilização de controles proporcionados por
ferramentas de gestão.
Ao questionar os responsáveis
pelas empresas se os investimentos em TI estavam sendo traduzidos em resultados
esperados para o negócio, pode-se observar a ausência da utilização de
ferramentas de gestão.
Segundo o autor, se levarmos
em consideração que a Governança em TI se preocupa com as operações e desempenho
dos negócios, transformando e posicionando a TI para alcançar os requisitos do
negócio, podemos concluir que o ponto fraco das pequenas empresas é a ausência
da Governança em TI. Ele ainda acrescenta que a Governança em TI pode responder
perguntas como: A TI está sendo bem gerenciada? A TI está sendo controlada de
forma apropriada para manter a segurança, disponibilidade e a integridade?
Toda organização de grande ou
pequeno porte deve ter inserido na sua dinâmica um plano estratégico que defina
em que ponto a organização se encontra e onde pretende chegar.
Empresas que desejam
implementar a Governança de TI podem utilizar o COBIT (Control Objectives for
Information and related Tecnology), padrão de mercado que auxilia na
implementação da Governança de TI, adaptando-o as suas necessidades.
O COBIT é empregado como um
guia, ele mostra o que deve ser realizado e não como deve ser realizado. Ele
indica padrões voltados para a identificação de processos e construção de
indicadores de monitoramento e avaliação de TI.
A implementação do COBIT pode
ser dimensionada para os pequenos negócios fazendo com que esteja acessível a
todas as empresas que deseja gerenciar seu negócio com uma visão estratégica.
Ela oferece praticas padronizadas para serem empregadas a fim de atingir um
objetivo.
Grande parte das 400 mil Micros
e Pequenas Empresa da indústria e comércio/serviços do Estado do Rio de Janeiro
já implementou a função de TI cujo processos precisam ser melhorados.
O artigo conclui que no
primeiro trimestre de 2009 ocorreu um crescimento em relação ao primeiro
trimestre de 2008 nos investimentos em capacitação gerencial e que Governança
em TI é um tema interessante e que deve ser utilizado, seja ela como um todo ou
em partes.
Lendo o artigo me lembrei de
muitas vezes em que eu disse atuar na área de TI e fui imediatamente
bombardeado com a frase “Você formata meu computador?”.
Infelizmente os responsáveis
por muitas empresas, principalmente as pequenas, enxergam o DTI como custo e
não veem como peça fundamental para a saúde da organização, além de não manterem
a TI alinhada com o negócio da empresa. A visão atual impede que a TI seja
usada como vantagem competitiva e agregue valor ao negócio auxiliando a empresa
a alcançar seus objetivos.
Muitas vezes o DTI trabalha
isolado dos demais departamentos e tem como função realizar ações corretivas e
não preventivas. Mesmo as empresas que tem uma visão mais correta da TI, em
algum determinado momento tomam decisões individuais e fazem com que o TI se
adapte, ao invés de tomar as decisões em conjunto.
A opinião do autor é valida,
pois toda empresa deve ter seu plano estratégico e utilizar ferramentas de
gestão para atingir seus objetivos. Muitas empresas brasileiras fecham suas portas
nos primeiros anos de existência por não ter um plano bem definido.
Alias, qual empresa sobrevive
isolada do mundo e não necessita dos recursos proporcionados pela TI?
Resenha do artigo: Governança de TI nas pequenas empresas
Autor: Marco Aurélio de Oliveira Fonseca
Fonte: http://www2.rj.sebrae.com.br/boletim/governanca-de-ti-nas-pequenas-empresas/
Fonte da Imagem:
http://d2ejdrqun57h1y.cloudfront.net/5601be2baa2d449ab40e9a41d2dccfa4f35b85cc.jpg
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